Caracterizada por pequenos pontos, linhas ou círculos na visão, as moscas volantes podem ser notadas durante o dia a dia dos pacientes, alertando para o surgimento de problemas oculares mais graves. Mas o que é essa patologia e quais suas principais características? Neste artigo iremos abordar mais sobre esse problema recorrente.
O que são moscas volantes?
São proteínas ou partículas que, ao entrarem em contato com o vítreo (gel que preenche o globo ocular), podem se tornar mais líquidas e, em contato com a retina, geram manchas, pontos ou linhas, mais visíveis ao olhar para fundos lisos e claros, como uma parede.
Conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o diagnóstico de moscas volantes se torna mais frequente em pacientes acima de 45 anos, entre as principais características da patologia estão:
- manchas escuras ou pequenos pontos pretos;
- fios ou cordões de aspecto gelatinoso no campo de visão;
- e fragmentos que lembram teias de aranhas.
As causas das moscas volantes
Um dos fatores responsáveis pela doença está ligado ao envelhecimento, pois à medida que ficamos mais velhos, o fluido gelatinoso que preenche o globo ocular tem a tendência a ficar mais líquido, gerando a alteração na visão.
Além disso, inflamações no olho, hemorragia vítrea, problemas nos vasos sanguíneos, diabetes, cirurgias oculares como cataratas e fortes pancadas na cabeça podem gerar a patologia
Como funciona o diagnóstico?
Apesar de ser caracterizada por diferentes sintomas e variações, o diagnóstico das moscas volantes é simples. Geralmente, o médico oftalmologista realiza exames comuns como de fundo de olho ou mapeamento da retina para identificar a real gravidade da doença e também indicar o melhor tratamento.
É importante salientar que qualquer paciente ao notar alterações na visão como, o incômodo duradouro nos olhos e na vista, aumento repentino do problema, presença de rasgos e sangramentos deve procurar o especialista.
O tratamento das moscas volantes
Em grande parte dos casos, as moscas volantes dispensam o tratamento, já que essa alteração na visão pode diminuir ou desaparecer de forma espontânea. Porém, nos casos considerados graves da doença, o oftalmologista pode indicar procedimentos como:
- vitrectomia: uma pequena incisão que remove o vítreo do olho gradualmente e o substitui com uma solução;
- terapia à laser: em alguns casos, esse tipo de tratamento envolve um laser em um espaço entre o cristalino e a retina para eliminação das moscas volantes. Esse tratamento está em fase de estudos no mundo;
- e uso de colírios: em uma medida que pode contribuir para a redução das moscas volantes, dilatando a pupila e aliviando os sintomas.
Consulte um especialista
Lembre-se, as consultas regulares contribuem para identificação e diagnóstico precoce das moscas volantes, possibilitando o início de um tratamento com intervenção cirúrgica ou não, cabe ao profissional de oftalmologia e indicar o melhor procedimento, conforme a gravidade da doença.
Além disso, problemas de visão não interferem na rotina ou no ritmo de vida do paciente, mesmo em pessoas acima de 45 anos.
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