O glaucoma é o problema de visão que mais causa cegueira irreversível em todo o mundo. Ele pode ser assintomático e por isso é preciso ficar muito atento. Embora ele não tenha cura, a cirurgia de glaucoma é um dos tratamentos.
Antes de você optar pelo procedimento cirúrgico, informe-se sobre todas as possibilidades e conheça especificamente o que a cirurgia pode oferecer para o seu caso.
Para você entender um pouco mais sobre a doença, continue a leitura deste artigo.
O que é o glaucoma?
Antes de partirmos para as medidas possíveis no tratamento da doença, precisamos entender o que ao certo é o glaucoma.
Ele é um problema de visão causado pela elevação da pressão intraocular onde são provocadas lesões no nervo ótico, a consequência disso é o comprometimento visual e até a perda total da visão.
Entre os tipos de glaucoma estão o crônico simples, congênito e secundário.
- Glaucoma crônico simples: é o mais comum e representa cerca de 80% dos casos, acomete pessoas acima de 40 anos e tende a ser assintomático.
- Glaucoma congênito: é a forma mais rara da doença e abrange recém-nascidos.
- Glaucoma secundário: ocorre em decorrência de enfermidades como diabetes, uveítes e catarata, por exemplo.
Como é realizada a cirurgia de glaucoma?
Agora que você já sabe algumas das características da doença ocular, vamos falar sobre a forma como é realizada a cirurgia de glaucoma.
O paciente é levado ao centro cirúrgico e colocado em maca específica para receber os cuidados necessários.
O procedimento cirúrgico mais comum é conhecido como trabeculectomia. A forma tradicional tem como objetivo aumentar o escoamento do humor aquoso diminuindo a pressão intraocular.
Para quem é indicada?
Precisamos deixar claro que a cirurgia de glaucoma não é a primeira opção de tratamento que o paciente acometido pela doença tem. Ela é a última opção a ser adotada pelo médico oftalmologista.
A pessoa com glaucoma é acompanhada pelo especialista e pode utilizar medicamentos para essa condição específica. Quando não há outra alternativa, a cirurgia de glaucoma se torna a possibilidade de evitar a perda total da visão por conta da compressão contínua do nervo óptico.
O procedimento cirúrgico é indicado para pacientes com parte da visão e que possuam boas condições de saúde para o pré e pós-operatório. Pessoas no início da progressão da doença tendem a ter melhores resultados.
Quais são os efeitos da cirurgia de glaucoma?
As cirurgias antiglaucomatosas são opções de tratamento para pacientes em que a pressão do olho não consegue ser controlada com o tratamento clinico, ou seja, o uso de colírios.
Esse tratamento não recupera a visão perdida, o seu objetivo é impedir a progressão muito acelerada dessa condição e proporcionar melhor condição para o paciente.
Após a cirurgia de glaucoma a vista perdida muito raramente retorna, mas há uma considerável melhora em sintomas como dores fortes de cabeça e enjoos por conta do aumento da pressão intraocular.
Quando a aceleração do glaucoma é diminuída, as outras medidas tendem a funcionar cada vez melhor. Porém, pessoas com essa condição deverão ter acompanhamento médico frequentemente.
O procedimento apresenta riscos?
A cirurgia de glaucoma, normalmente, não apresenta riscos ao paciente.
O seu maior risco é que o resultado pode não ser definitivo. Após ser realizada a abertura para um novo canal de escoamento é comum que o processo de cicatrização do organismo proporcione o seu próprio fechamento, fazendo com que o resultado seja comprometido.
Pode haver a necessidade de novos procedimentos, por isso é aconselhável que o paciente receba acompanhamento médico próximo.
Essas são algumas das informações que você precisa saber sobre a cirurgia de glaucoma, para se manter sempre atualizado sobre o tema e sobre outros assuntos da saúde oftalmológica, nos siga no Facebook e Instagram.