Você já imaginou como seus olhos seriam se não tivessem íris? Ou, ainda, quais as consequências da falta delas? A condição que causa essa carência é chamada de aniridia.
Continue lendo esse artigo para entender as causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos disponíveis para essa doença.
Causas da aniridia
A aniridia pode surgir de forma congênita ou esporádica, devido a um acidente ou tumor ocular. É uma doença caracterizada pela perda total ou parcial da íris, globos escuros que regulam a dilatação dos olhos.
Por outro lado, a aniridia congênita é herdada de forma autossômica dominante e resultante de alterações no cromossomo 11, gene responsável por comandar processos do desenvolvimento ocular.
Além disso, a condição é bastante rara pois atinge, em média, 1 entre 50 mil e 100 mil pessoas, segundo o FDA, órgão dos Estados Unidos que regulamenta remédios e alimentos.
Por isso, para identificá-la, devemos estar sempre atentos aos sinais, seja durante a infância, juventude ou até a vida adulta. Leia abaixo para entender como esse processo é feito.
Sintomas e fatores de risco da aniridia
Segundo a revista Saúde News, pessoas com aniridia têm grande sensibilidade à luz e geralmente sofrem com outros problemas de visão.
Além da fotofobia, existem alguns indícios que podem se manifestar associados à condição. São eles:
- dores de cabeça (cefaleia);
- embranquecimento da córnea;
- ceratites;
- glaucomas;
- cataratas.
Se há na família alguém que já possui aniridia ou alguma das patologias listadas, a atenção precisa ser redobrada.
Diante disso, o melhor caminho é consultar um médico oftalmologista especialista para diagnosticar quais são os riscos da manifestação da doença.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode ser feito por meio de exames oftalmológicos de observação direta, acompanhamento clínico e teste genético.
Além disso, o contato com equipes multidisciplinares pode influenciar na assertividade do resultado, afinal, cada caso é único e exige diferentes abordagens de tratamento.
Embora a aniridia seja uma doença sem cura, ela pode ser amenizada com o uso de óculos, colírios e acompanhamento médico. Ainda, algumas pessoas podem demandar soluções mais elaboradas, como cirurgias, remoção do cristalino e implante de lente intraocular.
A prótese de íris é um método que tem sido eficaz nos últimos anos e discutido entre os especialistas. No Brasil, a prótese foi aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária pela primeira vez em 2023.
Prótese de íris
Aprovada nos Estados Unidos em 2018, a prótese de íris indicou uma melhora na qualidade da visão dos pacientes, bem como satisfação geral na aparência da íris artificial.
Aliás, a prótese é feita de silicone fino redobrável, sendo produzida sob medida e contendo a cor e a aparência desejada para cada paciente. O oftalmologista cirurgião faz uma leve incisão no olho do diagnosticado, desdobra e suaviza as bordas do objeto com ferramentas cirúrgicas, até que o resultado seja satisfatório.
O implante pode ser realizado a partir dos 21 anos de idade, desde que aprovado por um profissional certificado. Por fim, o pós-operatório consiste em repouso entre 7 a 10 dias.
Se você se identificou com esse conteúdo e está em busca de amenizar o seu problema ocular, entre em contato conosco e comece a realizar os seus exames preventivos.