A retinopatia diabética (RD) é uma das principais complicações causada pelo diabetes mellitus e pode ocasionar ao indivíduo a perda total da visão.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), aproximadamente 12% dos novos casos de cegueira são em decorrência da retinopatia diabética.
Por isso, é tão importante ficar atento aos sinais, para que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado sejam proporcionados ao paciente. Ainda segundo informações da SBD, o risco de perda de visão cai para apenas 5% quando o diagnóstico é realizado de forma rápida e o tratamento é iniciado imediatamente.
Para que você tenha acesso a informações simplificadas e claras sobre a retinopatia diabética, continue a leitura abaixo.
O que é retinopatia diabética?
É uma doença que atinge os vasos da retina, parte do olho responsável por formar imagens e enviar ao cérebro. A retinopatia diabética é uma complicação derivada do excesso de glicose no sangue que danifica os vasos sanguíneos dentro da retina.
A RD geralmente atinge ambos os olhos e pode surgir sem que o paciente note alterações severas na visão.
Quais são os tipos de retinopatia diabética?
Existem dois tipos de retinopatia diabética, veja a seguir especificidades de cada um deles.
Proliferativa
A retinopatia diabética proliferativa estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos na retina de forma anormal podendo provocar sangramentos ou cicatrizes. Essa pode ocasionar uma maior perda de visão do que a retinopatia não proliferativa.
Os sintomas mais comuns são vista embaçada, manchas escuras, flashes de luz, perda da visão repentina, indolor e grave.
Não proliferativa
Na retinopatia diabética não proliferativa surgem pequenas saliências nos vasos sanguíneos da retina, extravasando fluídos ou sangue. Isso pode causar inchaço na região dos olhos.
Nesse tipo de RD os sintomas podem ser muito leves, mas a visão da pessoa pode piorar gradativamente, levando a uma perda significativa da visão.
Quais são os sintomas causados pelo problema de visão?
Os sintomas podem variar de acordo com o estágio da retinopatia, mas os principais deles são visão com aspecto de borrada, percepção de “moscas voando”, sensação de flashes sendo disparados, distorção de imagens, alteração no campo visual e até perda de visão subitamente.
Vale lembrar que as pessoas com diabetes estão no grupo de risco e possuem 25 vezes mais chances de perda de visão do que pessoas que não possuem a doença.
Como é realizado o diagnóstico de retinopatia diabética?
O diagnóstico do problema visual é realizado pelo médico oftalmologista com o intermédio dos seguintes exames:
- mapeamento da retina;
- retinografia;
- angiografia de retina;
- e tomografia de coerência óptica (OCT).
Quais são os tratamentos?
O tratamento da retinopatia diabética depende do estágio em que ela é diagnosticada pelo especialista.
Nos estágios iniciais o acompanhamento periódico com oftalmologista, o controle cuidadoso do diabetes, uso dos medicamentos prescritos pelo médico e uma alimentação balanceada podem ser as melhores soluções.
Caso ocorra o agravamento da doença, como o surgimento de edema macular diabético, é necessário passar por procedimento de cauterização para prevenir o processo de hemorragia.
Lembre-se que o melhor tratamento de doenças é a prevenção, por isso se você está no grupo de risco mantenha uma agenda de visitas regular ao médico oftalmologista e fique atento a qualquer sinal.
Agora que você já sabe as principais informações sobre retinopatia diabética, continue a leitura sobre doenças que podem surgir com o envelhecimento e se informe sobre o que é o DMRI.